O mês de agosto, na realidade escolar, nos remete para o incrível universo cultural que se chama Folclore Brasileiro.
Quem não se encanta com os mitos e lendas amazônicos que agora ganham o mundo, eternizados que foram nas figuras dos bois Garantido e Caprichoso, no Festival Folclórico de Parintins? Quem consegue ficar imóvel diante das deslumbrantes quadrilhas nos festejos juninos, nas cidades do Nordeste Brasileiro? Ou mesmo se “eletrizar”, com as disputas entre cristãos e mouros, nas Cavalhadas de Pirenópolis, em Goiás. Além de tantas outras manifestações culturais celebradas no Brasil inteiro.
A extensa galeria de personagens do nosso folclore já tomou espaço na formação de todos, disso temos consciência.
Saci-pererê, Bumba-meu-boi, Boitatá, Curupira, Matinta Pereira, Mula sem cabeça entre outros, são expressões de um conjunto inesgotável de imagens e narrativas, essenciais para aprender os aspectos culturais da identidade brasileira. Os ritmos musicais, as danças, as lendas, as festas populares espalhadas pelas regiões constituem um rico repertório que revelam a influência multicultural brasileira, com elemento da cultura europeia, africana e indígena.
A Escola, por sua vez, ao abrir espaço para o estudo e a recriação de folguedos nas festas mais significativas, mantem pulsante a energia que dá origem à diversidade cultural do Brasil.